Fiz marulhos em teus ouvidos,
escalei a montanha de sua costa.
Andei descalço no teu sinismo,
e pegadas deixei no abismo,
da alva cova que no sol, tosta.
Destingui homem de mulher,
faço denovo se quizer.
Apedrejei o romantismo,
fiz frente ao realismo, de machado,
de martelo,
de bigorna.
Fiz planos de onde estou,
conquistar o mundo que ainda resta,
dentro de sua testa,
acima de seu pescoço,
aquela festa.
Teci, tocindo, tecido de pano alheio
para tu vestir, e ter
aquilo que calor desperta, mas
o fria ainda não amedronta.
Fiz pão da sua coxa, fiz colcha desses retalhos.
Trilhei caminho da roça,
de praça fizemos lar,
lá e cá.
Marcos Carneiro
Pra ficar melhor era só ter métrica. Mas está muito bom pro amor realizado.
ResponderExcluirMuito bom, bem escrito e bem criativo. Parabéns pelo blog e os belos textos!!!
ResponderExcluirhttp://meucaoaochupamanga.blogspot.com
hmm mt bom ^^
ResponderExcluircurtí .. parabens.! ;)
visite:
http://amyfeelings.blogspot.com/
"fiz frente ao realismo, de machado,
ResponderExcluirde martelo,
de bigorna.
Adorei a expressão ultilizada...^~
Flaemmchen